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Sistema centralizado de vagas

Gostava que alguém me explicasse a utilidade de um sistema burocrático de gestão centralizada de vagas de acolhimento de crianças que retira a cada comunidade a capacidade de auto-organizar-se e de acolher as suas crianças nas instituições de proximidade.

A situação actual roça o ridículo e o perigoso para as crianças. Sem me referir a nenhuma situação em concreto, no último trimestre já me confrontei com dois casos reais nos quais as crianças estiveram acolhidas mais de um mês numa unidade de emergência, sem frequentarem a escola, à espera que lhes seja atribuída uma vaga numa instituição. O ridículo é que a vaga sempre esteve lá. O mais obsceno é que a vaga era perto de casa, da família, da escola, da rede primária e secundária da criança. Podemos perguntar porquê este compasso de espera? Verdadeiramente não sei.

Não vale a pena defendermos um modelo de Comissões de Protecção de Crianças e Jovens de base concelhia, para depois encaixarmos um sistema de gestão de vagas ao nível distrital.

PVS