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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2012

Licenciatura em Intervenção Comunitária: Qualidade e Inovação

Numa altura em que se fala (e se exige) cada vez mais da qualidade das práticas nos domínios de intervenção social, surge uma nova licenciatura no ISEC que vem dar resposta às necessidades dos profissionais a trabalhar nas mais diferentes comunidades. Ainda que a população-alvo possa variar desde as crianças, às famílias, passando pelos comportamentos desviantes ou pela 3a idade, o objectivo é o mesmo: capacitar quem trabalha para que possa desenvolver uma prática de qualidade, baseada em evidências e que faça a diferença. Para mais informações, clicar  aqui . RC

Nova Licenciatura em Psicologia - Universidade Católica (Lisboa)

É verdade que já existem alguns cursos de psicologia país fora, mas também é verdade que uma das mais prestigiadas Universidades de Lisboa ainda não disponha de um plano curricular nesta área. A Universidade Católica vai apostar este ano na abertura de uma Licenciatura em Psicologia. Uma excelente oportunidade para quem quer prosseguir estudos nesta área. Flyer Divulgação PVS

As Prisioneiras - Mães Atrás das Grades

O sistema prisional Português e bem, na nossa opinião, permite que os filhos de mães em prisão preventiva ou a cumprir pena, desde que tenham menos de 3 anos de idade, possam permanecer na sua companhia. Esta oportunidade que é dada à criança e à mãe pelo o sistema penal é alvo de vários debates, a maioria condicionados pelo preconceito de que uma mãe que comete um crime não pode ser boa mãe. Óbvio que a vida não é assim tão simples: há mães que cometem crimes e são excelentes mães e há mães que não cometem crimes e são péssimas mães. Isabel Nery, jornalista da Revista Visão publicou um apaixonante livro, "As Prisioneiras - Mães Atrás das Grades", no qual desconstrói um conjunto de preconceitos e juízos pré-feitos que existem em relação a estas mães. PVS

Cérebro em família vs. cérebro institucionalizado

Acumulam-se as evidências acerca da importância do papel da família no desenvolvimento da criança. Os primeiros anos de vida são fundamentais e estes estudos mostram que a melhor opção (e o melhor investimento) é sempre um ambiente familiar positivo, sensível e capaz de saber ler e responder aos sinais da criança. A institucionalização é normalmente sinónimo de pouca atenção individualizada, altos ratios educador-criança e pouco investimento na criança. As consequências deste tipo de experiências são graves ao nível do desenvolvimento cerebral encontrando-se estas crianças em risco acrescido de comprometimento da sua saúde mental ao longo da vida. Artigo original RC

Relatórios sobre o Sistema de Protecção

Recentemente a Comissão Nacional de Crianças e Jovens em Risco informou que irá passar a disponibilizar os dados referentes à actividade das Comissões de Protecção semestralmente ao invés de anualmente. O aumento da frequência de divulgação de dados, o que é sem dúvida um sinal positivo, não resolve em nada a dificuldade de termos um retrato fiel do sistema de protecção e do número de crianças abrangidas. Continua a não ser compreensível o facto de só existir informação referente aos processos de promoção e protecção que não estão em fase judicial, faltando toda a globalidade de processos que transitam para os tribunais e que são acompanhados pela Segurança Social e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Para mais, sabe-se através do Plano de Intervenção Imediata, que descreve as crianças acolhidas, que não existe uma distribuição idêntica na aplicação das medidas de promoção e protecção nas comissões e nos tribunais, sendo a prevalência das medidas de colocação maior na fase judicial

Terapia Familiar na Fundação "O Século"

Aproveitem! A Fundação "O Século" está, em parceria com a goodlife , a fazer uma promoção de verão: sessões de terapia familiar a custo de saldo. goodlife! - deal of the day - Dias difíceis, queixas da escola, birras de criança e discussões entre pais! Percebe como mudar! 2x Sessões de Terapia Familiar por 29,90€ no Relógio de Areia! PVS

Especialização do acolhimento

O acolhimento de crianças e jovens em Portugal nos últimos anos tem enfrentado desafios crescentes. Já todos sabemos que a população de crianças que hoje chega às instituições têm características distintas das crianças de outrora. Hoje as nossas crianças chegam ao acolhimento com problemas de comportamento e de saúde mental que reflectem experiências de maus-tratos e de violência familiar. O acolhimento de crianças, para ser eficaz, cada vez mais tem de assumir um papel terapêutico na vida das crianças. É importante que as crianças encontrem na experiência de acolhimento a oportunidade para repararem os seus vínculos relacionais e para estabelecerem novas relações construtivas e de aprendizagem. Hoje temos o programa SERE + e o objectivo de especializarmos as nossas instituições. Venha pensar este objectivo em conjunto! Workshop Acolhimento Terapêutico Lisboa Flyer PVS

Acolhimento terapêutico - Conferência em MP3

Conferência realizada por John Whitwell a 9 de Novembro de 1966 intitulada "What is a Therapeutic Community" no decorrer de um fantástico dia de trabalho organizado pela SEBDA - Social Emotional and Behavioural Difficulties Association . Clicar  aqui   para  ouvir . Com base na conferência, eu realizei os seguintes slides em Português que talvez já tenham visto em algumas formações: Slides - Pedro PVS

Acolhimento Terapêutico - Bibliografia

Caros colegas, agora que chegou o SERE + no sentido da especialização dos nossos Lares de Infância e Juventude, não há nada como tirar os livros da estante. Decidi colocar a minha lista de recomendação de livros online. Estes são os que andam cá por casa; muitos outros bons livros existem. Se alguém quiser uma dica sobre os livros, é só perguntar ou comentar este post. História do Acolhimento Terapêutico Bettelheim, B. (1986). Só Amor Não Basta (2ª ed.). Lisboa: Moraes Editores. Bridgeland, M. (1971).  Pioneer Work With Maladjusted Children . London: Staples Press. Franklin, M. E. (1966).  Q Camp: An Experiment in Group Living With Maladjusted and Anti-Social Young Men . Dorking: David Neil. Wills, D. (1967).  The Hawkspur Experiment: An Informal Account of the Training of Wayward Adolescents . London: George Allen & Unwin LTD. Wills, D. (1960). Throw Away Thy Rod: Living With Difficult Children . London: Gollancz. Obras de Referência Beedell, C. (1970).  Resid

O novo Plano DOM: SERE +

Publica-se aqui na íntegra o despacho que dá origem ao plano SERE + . Acabou o Plano DOM começa o SERE + . PVS *** MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE E DA SEGURANÇA SOCIAL Gabinete do Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social «Despacho n.º 9016/2012 Considerando que o Programa de Emergência Social (PES), nesse sentido, já previa aumentar a sinalização de casos de risco, conferindo uma maior aposta à prevenção primária e secundária; Considerando que o atual contexto do País também se reflete nas famílias, que embora seja uma das instituições mais persistentes no tempo, necessária e consequentemente, sofre os impactos que abalam os seus membros, com repercussões nas suas crianças e jovens, que se querem prevenir e se possível evitar, quer ao nível das estruturas familiares, quer dos respetivos percursos escolares; Considerando que a ação do Governo deve procurar uma atuação concertada dos diversos organismos e entidades envolvidas na criação de

Papel do psicólogo no acolhimento

Já algumas vezes escrevi sobre este tema no Blog, contudo recentemente várias pessoas voltaram-me a perguntar qual a minha opinião. Confesso que tenho uma opinião completamente anti-cooperativismo que pode chocar alguns colegas; portanto, preparem-se para o que eu vou dizer. Eu acho que o papel do psicólogo no acolhimento é o que a organização definir. As instituições de acolhimento são organizações como todas as outras e por isso devem ter a legitimidade para definir o conteúdo funcional dos seus recursos humanos. Por exemplo, na instituição onde trabalho existem licenciados em Psicologia com várias funções: alguns são directores de valências, outros arte-terapeutas, outros terapeutas familiares, outros fazem ligação à escola, outros ainda fazem parte das equipas educativas. O que me parece importante é todos saberem de forma clara qual é o seu papel e de que forma contribuem para a missão global da instituição. Óbvio que podem argumentar que a maioria dos profissionais a que fi

Pais, filhos e a obesidade infantil

Pais&filhos: " Obesidade infantil: educar as mães é essencial ". Assim como os pais, avós ou outros educadores, acrescentaria eu. Ou estes não têm um papel fundamental na (des)educação dos hábitos alimentares saudáveis? Pais&filhos: " Pais ausentes contribuem para o sedentarismo " Duas notícias hoje publicadas na Pais& filhos lembraram-me que já há uns tempos que ando para escrever uma nota sobre a Plataforma Contra a Obesidade , um site da Direcção Geral de Saúde com informação útil sobre o tema. Não me alongando na análise do conteúdo do mesmo - é muito mais interessante cada um ir espreitar por si e tecer as suas considerações - há uma questão que pode ser melhorada: o site ser "child friendly". Que tal um grafismo mais apelativo aos mais pequenos? Ou pelo menos uma parte do site estar dedicada às crianças, com conteúdos adequados às mesmas. Há uma área infantil na plataforma que ainda não tem conteúdo mas pensá-la só para pais

O dia seguinte ao plano DOM

Hoje é o primeiro dia sem o Plano DOM em muitas instituições. Não porque o Estado tenha dito de forma categórica que o projecto tenha acabado, mas simplesmente por que de nim em nim chegámos a Julho. Óbvio que muitas instituições sem certezas e com a obrigação de passar os técnicos para o quadro, assumindo o aumento de custos operacionais, decidiram pela fim dos contratos. Este é um bom caso de desarticulação de medidas. Por um lado o Estado a querer acabar com o projecto, com toda a legitimidade, por outro lado as instituições aflitas a não quererem assumir mais encargos, com toda a legitimidade, pelo meio as crianças e jovens que do dia para noite vêem à sua volta uma confusão de adultos ansiosos sem saber se os seus postos de trabalho vão acabar ou não. Não me vou alongar mais sobre o sim ou não do plano DOM. Gostava de levantar uma outra questão. Qual o impacto deste zig zag ao nível dos despedimentos dos mais qualificados das instituições na construção da percepção que os mais n