Será que é elidível a obrigação do Estado e da sociedade proteger a vítimas de maus-tratos pelo simples facto de com passar do tempo estas se tornam adultos? Acho que não!!
Um olhar atento do presente obriga-nos necessariamente a fazer acções que “reparem” e reconstruam os significados do passado. É verdade que há dez anos atrás não tínhamos a mesma consciência social sobre o fenómeno dos maus-tratos infantis, e como é lógico no plano da realidade não podemos voltar atrás e reescrever a história. Contudo um olhar crítico do passado colectivo e individual permite criar espaços, onde a história do ponto de vista simbólico e significativo se reescreva. Esses espaços encerram uma função terapêutica e reparadora.
Neste sentido, as comunidades devem organizar espaços terapêuticos de promoção da saúde mental, onde se possam inscrever vítimas de maus-tratos que por acção do tempo cresceram.
PVS
Um olhar atento do presente obriga-nos necessariamente a fazer acções que “reparem” e reconstruam os significados do passado. É verdade que há dez anos atrás não tínhamos a mesma consciência social sobre o fenómeno dos maus-tratos infantis, e como é lógico no plano da realidade não podemos voltar atrás e reescrever a história. Contudo um olhar crítico do passado colectivo e individual permite criar espaços, onde a história do ponto de vista simbólico e significativo se reescreva. Esses espaços encerram uma função terapêutica e reparadora.
Neste sentido, as comunidades devem organizar espaços terapêuticos de promoção da saúde mental, onde se possam inscrever vítimas de maus-tratos que por acção do tempo cresceram.
PVS