Chegou ao fim a minha passagem pela Misericórdia de Santarém. Fecha-se uma porta, quase nove anos, de aprendizagem constante. Aprendi com todas crianças, jovens, famílias e colegas que diariamente me desafiaram a pensar e a conter uma panóplia quase infinita de emoções e “life events” difíceis de imaginar. Talvez a aprendizagem mais importante de todas ficou bem sintetizada esta semana quando ao encerrar a intervenção com uma família, numa reunião alargada com a CPCJ e a Família, a Ana (minha colega de sempre), encerrou o trabalho com um obrigado à família por nos ter deixado entrar na sua privacidade relacional e nos ter deixado ao longo de três meses aprender com eles, sobre o que é ser pai, mãe, filho e família. O obrigado expresso pela Ana é o melhor exemplo de como com ela e com a nossa restante Equipa, Famílias e Crianças aprendemos a respeitar infinitamente todas as famílias, mesmo aquelas capazes de abusarem e negligenciarem os seus filhos. Não pensem que respeitar infinitame...
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