Ao ver o Samba dançar nesta reportagem e ouvi-lo falar de sonhos e altos voos, tive automaticamente a vontade de pôr em comum. Para além de uma oportunidade de contribuirmos para construir um projecto de uma criança que abraçou uma grande paixão, pareceu-me uma notícia inspiradora.
Num registo subjectivo gostaria de partilhar as reflexões que me sugere esta história.
A paixão - quando temos a oportunidade de descobrir e explorar aquilo que gostamos de fazer, "aquilo que nos agarra", parece que descobrimos qualquer coisa essencial que nos vincula à própria vida e nos faz lutar para a vivermos com sentido e motivação e a conquistarmos "com unhas e dentes".
As instituições e pessoas que nos abraçam - Por detrás de boas-causas encontramos muitas boas-vontades e colaboração. Encontramos boa fé também. Um sonho nunca se constrói sozinho. Neste caso, através deste convite à contribuição colectiva, é-nos revelado o exemplar trabalho que o Século vem fazendo no acompanhamento das crianças que acolhe. Salienta-se aqui uma atenção personalizada e orientada para as capacidades e projectos de cada criança e o espaço para ouvir e deixar que a força e autoria das crianças seja trazida para primeiro plano.
Conexão social - Este é um exemplo bastante palpável que mostra como estamos interligados, influenciando-nos mutuamente. Podemos efectivamente entreajudar-nos. Com o envolvimento uns dos outros o potencial de cada cidadão pode multiplicar-se. Actualmente, com o efeito propagador das redes sociais, as possibilidades desdobram-se e o espaço para, criativamente, encontrarmos formas de nos implicarmos civicamente exponenciam-se.
A informação que se segue está disponibilizada no site da Fundação o Século:
Mais informações aqui.