Para muitos este título pode parecer estranho. Afinal o que há de comum entre competição e estratégia, palavras associadas regularmente com à área empresarial, e instituições? O que poderá existir em comum entre os conceitos organizacionais de competição e de estratégia, as vezes entendidos de forma negativa com uma área em que todos os intervenientes estão bem intencionados e dedicados a um fim nobre que é ajudar crianças e jovens em perigo? Bem, há já algum tempo que acho que muitas das grandes dificuldades sentidas na área das crianças e jovens em perigo prende-se mais com questões organizacionais, do que com falta de boa vontade ou disponibilidade dos intervenientes que actuam nesta área. E, tenho de confessar, ao longo dos meus vários anos em Portugal a trabalhar como supervisor/consultor/formador de várias equipas técnicas, educativas e direções, a larga maioria das pessoas que conheci faziam um esforço extraordinário para ajudar estas crianças, indo muito para além do que é pedi...