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A mostrar mensagens com a etiqueta CPCJ

Intervenção com Famílias no Âmbito do Sistema de Promoção e Proteção

Os diferentes profissionais do Sistema de Proteção são diariamente desafiados a promover mudança nas relações e dinâmicas familiares de forma a conseguirem garantir a qualidade dos contextos de desenvolvimento. Este é um trabalho de particular complexidade uma vez que envolve clientes que nem sempre partilham a mesma definição do que é o problema ou simplesmente porque se vêem obrigados a aderir à intervenção, não apresentando uma postura voluntária face ao processo de mudança. O Curso foi desenhado a pensar nos profissionais, que já tendo conhecimento do Sistema de Proteção e dos seus vários contextos de intervenção com famílias, querem explorar os modelos mais recentes de intervenção colaborativa com famílias e refletir sobre a sua aplicação no contexto do sistema de proteção. Neste sentido o curso propõe de forma clara uma abordagem teórica - prática  alicerçada nos  Modelos Colaborativos de Trabalho com Famílias  e nas  Terapias Breves Centra...

Intervenção com crianças emocionalmente traumatizadas - Trauma, Família e Risco

Saiba mais aqui .

Intervenção no Sistema de Proteção - Trabalho com Clientes Involuntários

Intervenção terapêutica com famílias no âmbito do Sistema de Protecção Porto, 25, 26, 27 de Fevereiro Unidade Empresarial de Parando Inscreva-se aqui. Uma das técnicas que vão serem trabalhadas na formação é a Terapia Focada nas Soluções. Aqui fica o Prezi que eu e a Diana Estevão fizemos sobre a adaptação deste modelo ao contexto do Sistema de Proteção.

Intervenção Terapêutica com Famílias no Âmbito do Sistema de Protecção - Porto

PORTO, 26, 27 E 28 DE FEVEREIRO Os diferentes profissionais do sistema de proteção são diariamente desafiados a promover mudança nas relações e dinâmicas familiares de forma a conseguirem garantir a qualidade dos contextos de desenvolvimento. Este é um trabalho de particular complexidade uma vez que envolve clientes que nem sempre partilham a nossa ideia do que é o problema ou simplesmente porque se vêem obrigados a aderir à intervenção, não apresentando uma postura voluntária face ao processo de mudança. A formação foi desenhada a pensar nos profissionais que, já tendo um bom conhecimento do sistema de protecção e dos seus vários contextos de intervenção com famílias, querem explorar os modelos mais recentes de intervenção terapêutica com famílias e reflectir sobre a sua aplicação no contexto do sistema de protecção. Durante três dias os participantes poderão questionar novos paradigmas, observar vídeos de intervenção familiar e reflectir sobre a prática terapêutica com famílias...

Relatório Anual de Avaliação da Actividade das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens 2012

"O Relatório constitui assim mais um instrumento de trabalho no conjunto de projetos e ações cujo aperfeiçoamento constantemente se impõe no irrecusável trajeto imposto pela aquisição civilizacional resultante do reconhecimento da criança como Sujeito de direito." (CNPCJR, 2013, p. 6)

Encontro CPCJ Lisboa Ocidental - A CPCJ e A Comunidade

Hoje tive a honra e o prazer de participar no encontro da Comissão de Protecção de Lisboa Ocidental. Quase sem voz, e após muito chá de cebola com mel, receitado pela terapeuta da fala, visto a alternativa ser chá de perpetua roxa muito difícil de encontrar, coube-me a mim o titulo complicado "O impacto da crise nos técnicos: como evitar o burnout e assegurar um melhor serviço". Tentei partilhar com a audiência de como cada vez mais estou céptico face às intervenções Top Down e que existe uma dualidade constante no papel dos técnicos nas Comissões de Protecção, uns dias parece que o papel é do tipo mais terapêutico ajudar as famílias a encontrarem as suas soluções para os seus problemas noutros dias parece que o papel é mais do tipo controlo social, garantir que as famílias não fogem da normatividade social. Presos nesta dualidade, os técnicos tem particular dificuldade em percepcionarem a qualidade do seu papel e paralelamente uma enorme dificuldade de comunicarem a sua ve...

Ciclo de Cinema sobre os Direitos das Crianças

Divulgo e convido à participação e partilha! Programa disponível aqui . ADC "Exmos. Srs. Promovido pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Almada , decorrerá entre 19 de Setembro e 17 de Novembro o ciclo de cinema subordinado ao tema “ Direitos das Crianças: Uma Missão de Todos! ”, integrado no Plano Local de Promoção e Protecção dos Direitos da Criança para 2012. Procura-se, através da força das imagens, das narrativas, das personagens e das interpretações, abordar temas como a violência, a negligência, o abandono escolar, a gravidez na adolescência ou trabalho infantil. Realidades retratadas através da ficção, mas não raramente vividas por crianças e jovens, serão mote para o debate que se seguirá após o visionamento de cada filme e que contará com a presença de um/a comentador/a convidado/a. As sessões decorrerão com entrada livre. Neste ciclo de cinema apresenta-se 11 filmes, um por cada freguesia do Concelho de Almada e, em todos eles, os Direit...

Sistema centralizado de vagas

Gostava que alguém me explicasse a utilidade de um sistema burocrático de gestão centralizada de vagas de acolhimento de crianças que retira a cada comunidade a capacidade de auto-organizar-se e de acolher as suas crianças nas instituições de proximidade. A situação actual roça o ridículo e o perigoso para as crianças. Sem me referir a nenhuma situação em concreto, no último trimestre já me confrontei com dois casos reais nos quais as crianças estiveram acolhidas mais de um mês numa unidade de emergência, sem frequentarem a escola, à espera que lhes seja atribuída uma vaga numa instituição. O ridículo é que a vaga sempre esteve lá. O mais obsceno é que a vaga era perto de casa, da família, da escola, da rede primária e secundária da criança. Podemos perguntar porquê este compasso de espera? Verdadeiramente não sei. Não vale a pena defendermos um modelo de Comissões de Protecção de Crianças e Jovens de base concelhia, para depois encaixarmos um sistema de gestão de vagas ao nível distri...

Separados juntos: a crise chegou aos divórcios

Lê-se num texto pulicado no site da Associação Sindical dos Juízes Portugueses : "Crise obriga casais separados a viver debaixo do mesmo tecto. Crianças são apanhadas no conflito dos pais. Casos dramáticos chegam às comissões de protecção, sinalizados pela escola, autoridades policiais e familiares próximos" Leitura completa aqui . ADC

Baby P

O relatório relativo à morte de Baby P será hoje apresentado no Reino Unido como noticia a edição de hoje do jornal Público. Aparentemente as conclusões apontam para dificuldades burocráticas e problemas de comunicação ao nível da articulação das diferentes entidades parceiras que intervêm no sistema de protecção. A ser assim, surgem uma série de questões ao nivel de gestão e liderança de parcerias que trabalham com variáveis emocionais e de risco, como é o caso das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens. Aguardamos atentamente pela publicação do relatório, e o mais cedo possível iremos colocar um link neste blog para o documento. PVS

Formação de Formadores - Comissões de Protecção de Crianças e Jovens

Uma semana em clausura, muita reflexão e muitas descobertas! Realmente, a Lei de Promoção e Protecção é uma caixinha de surpresas, que se renova à medida que a cultura de promoção e protecção evolui. Alguns pontos que desde já gostava de sublinhar. A intervenção das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJs) em modalidade restrita só pode acontecer com o consentimento dos titulares do poder paternal não bastando o consentimento do progenitor que detém o exercício do poder paternal. Esta interpretação implica a obrigação de audição de ambos os progenitores mesmo quando o casal se encontra divorciado e o exercício do poder paternal se encontra regulado judicialmente. A dispensa do consentimento de um dos titulares do poder paternal só existe em caso de manifesta dificuldade em localizar o paradeiro. As CPCJs não fazem inquéritos crime, e por isso não fazem investigação. Neste sentido, as CPCJs não têm legitimidade de requerer exames médicos de diagnóstico na ausência de consenti...

No final do dia, o que é que fica?

Muitos dos técnicos das CPCJs chegam cada vez mais tarde a casa. Assumindo em regime de “voluntariado”, a gestão infinita dos processos, permanecendo noite a dentro a tentar descobrir soluções quase mágicas. A questão que devemos friamente levantar é: qual a eficácia deste processo? Já por diversas vezes afirmámos que tarefas / missões idealizadas, não se coadunam com bons processos de gestão e acabam invariavelmente no desgaste dos recursos humanos. Defendemos que é urgente que as CPCJs definam de forma realista a sua tarefa e os limites reais da sua intervenção, traçando estes limites a partir dos recursos existentes em matéria de infância e juventude no concelho. É igualmente necessário que as equipas que realizam gestão de casos (Comissão Restrita), tenham acesso a consultoria e a um espaço de reflexão, que as permita trabalhar as suas próprias expectativas. Em bom serviço é aquele que no final do dia pode-se fechar a porta com a certeza de um bom trabalho. PVS

Formação nas CPCJs

A Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR) está a iniciar um esforço de formação das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJs). Já algumas vezes neste blog fui crítico da política de protecção mas parece que desta vez existem sinais de alguma esperança. Não seria honesto com os leitores deste blog se não declarasse que no presente aceitei o desafio da CNPCJR para realizar um curso de formação de formadores na área das crianças em risco e da intervenção das CPCJs. Por isso durante a próxima semana irei ficar em clausura. Espero regressar com uma dose renovada de esperança e com novas aprendizagens. Espero também que deste momento de formação e reflexão comece a nascer um embrião de intervenção psicossocial consistente. Afinal a intervenção das CPCJs é mais que a aplicação de uma boa Lei. Será que vêm aí o Modelo de Intervenção Centrado na Família?! PVS

Não nos vamos esquecer...

Atenção!!! "As Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em Risco deverão receber novos técnicos até ao final de Junho, anunciou hoje a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz." In Público (08/03/2006) PVS

Crianças em risco e pobreza

Existe curiosamente em Portugal uma sobreposição considerável entre crianças sinalizadas nas CPCJs e crianças incluídas em agregados beneficiários de Rendimento Social de Inserção (antigo Rendimento Mínimo); por outras palavras, há uma sobreposição clara entre pobreza e maus-tratos a crianças. Esta clara sobreposição conduz a algumas questões: Será que as CPCJs só sinalizam em meios sócio-económicos baixos? Será que pobreza em Portugal é sinónimo de mau trato? Será que a política / metodologias de luta contra a pobreza está a alimentar a exclusão social? Será que a pobreza em Portugal se associa positivamente com problemáticas de saúde mental que desembocam em patologias da vinculação? Esta são algumas perguntas que exigem respostas rápidas… PVS

Parcas mudanças

Já não há dúvida que a atenção dos media está redobrada nos casos de maus tratos infantis. Ao ritmo semanal, a imprensa apresenta um novo caso grave e mais uma história de possível ineficácia das autoridades com responsabilidades em matéria de protecção da infância. A mediatização tem o “mérito” de redefinir a agenda política, colocando a prioridade na protecção à infância. Contudo, ao olharmos para este último ano e meio, pouco mudou nas CPCJs. Os técnicos de reforço às ainda não estão em funções, o diploma de regulamentação das medidas de Promoção e Protecção (i.e., acolhimento familiar, educação parental, e apoio para a autonomia de vida) ainda não foi publicado. Ainda não existe um guião de procedimentos uniformes que estandardize os procedimentos inter-serviços, sempre que existe a sinalização de um caso de maus-tratos grave. A esta lista devemos ainda adicionar o baixo número de programas "Escolhas" e "Ser Criança" aprovados (menos que um por distrito!). ...

Comichão

Começa a dar algum comichão a forma como se fala das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo. As CPCJs não são entidades mágicas que resolvem todos os problemas da infância. Não servem para isso. PVS