Hoje tive a honra e o prazer de participar no encontro da Comissão de Protecção de Lisboa Ocidental. Quase sem voz, e após muito chá de cebola com mel, receitado pela terapeuta da fala, visto a alternativa ser chá de perpetua roxa muito difícil de encontrar, coube-me a mim o titulo complicado "O impacto da crise nos técnicos: como evitar o burnout e assegurar um melhor serviço".
Tentei partilhar com a audiência de como cada vez mais estou céptico face às intervenções Top Down e que existe uma dualidade constante no papel dos técnicos nas Comissões de Protecção, uns dias parece que o papel é do tipo mais terapêutico ajudar as famílias a encontrarem as suas soluções para os seus problemas noutros dias parece que o papel é mais do tipo controlo social, garantir que as famílias não fogem da normatividade social.
Presos nesta dualidade, os técnicos tem particular dificuldade em percepcionarem a qualidade do seu papel e paralelamente uma enorme dificuldade de comunicarem a sua verdadeira função às famílias. Nesta encruzilhada vejo cada vez mais alguns colegas a ficarem exaustos perdidos, e zangados com as famílias.
Hoje tentei lançar dois desafios:
1. Clarificar muito, muito, muito bem o papel dos técnicos das CPCJ's
2. Quem assume um papel terapêutico, deve uma vez por todas, abdicar das abordagens Top Down nas quais o técnicos assume a responsabilidade pela receita da mudança e desimplica a família, na medida que constrói com ela as soluções.
Obrigado CPCJ Lisboa Ocidental!
PVS
Tentei partilhar com a audiência de como cada vez mais estou céptico face às intervenções Top Down e que existe uma dualidade constante no papel dos técnicos nas Comissões de Protecção, uns dias parece que o papel é do tipo mais terapêutico ajudar as famílias a encontrarem as suas soluções para os seus problemas noutros dias parece que o papel é mais do tipo controlo social, garantir que as famílias não fogem da normatividade social.
Presos nesta dualidade, os técnicos tem particular dificuldade em percepcionarem a qualidade do seu papel e paralelamente uma enorme dificuldade de comunicarem a sua verdadeira função às famílias. Nesta encruzilhada vejo cada vez mais alguns colegas a ficarem exaustos perdidos, e zangados com as famílias.
Hoje tentei lançar dois desafios:
1. Clarificar muito, muito, muito bem o papel dos técnicos das CPCJ's
2. Quem assume um papel terapêutico, deve uma vez por todas, abdicar das abordagens Top Down nas quais o técnicos assume a responsabilidade pela receita da mudança e desimplica a família, na medida que constrói com ela as soluções.
Obrigado CPCJ Lisboa Ocidental!
PVS