Nesta época é normal que a sociedade se lembre dos milhares de crianças institucionalizadas. Situação que toca a todos nós enquanto cidadãos e que se torna dificil de ser pensada.
Uma criança passar o Natal sem uma família desperta na maoria de nós sentimentos de culpabilidade que nos empurram para tomarmos alguma acção.
Observamos algumas famílias generosas que fazem questão de acolher uma ou duas crianças no seu seio familiar durante a quadra natalícia de forma a lhes proporcionar uma experiência de família. Contudo, uma análise mais aprofundada leva-nos a pensar até que ponto esta acção não serve mais a protecção do sentimento de culpabilidade social do que a real necessidade das crianças. Porque afinal de contas aquela não é nem será a família delas...
Algumas instituições não fecham no Natal, permanecendo os seus funcionários a trabalhar na noite de 24, lembrando que o acolhimento é 365 dias por ano e que no Natal há crianças sem lar. A estas últimas obrigado por nos lembrarem que há crianças a sofrer e que ainda há muito por fazer. Às famílias esforçadas que acolhem crianças, a minha profunda simpatia pelo seu gesto mas não deixo de pensar que podiam canalizar as suas energias em formas de voluntariado mais comprometido no tempo.
PVS
Uma criança passar o Natal sem uma família desperta na maoria de nós sentimentos de culpabilidade que nos empurram para tomarmos alguma acção.
Observamos algumas famílias generosas que fazem questão de acolher uma ou duas crianças no seu seio familiar durante a quadra natalícia de forma a lhes proporcionar uma experiência de família. Contudo, uma análise mais aprofundada leva-nos a pensar até que ponto esta acção não serve mais a protecção do sentimento de culpabilidade social do que a real necessidade das crianças. Porque afinal de contas aquela não é nem será a família delas...
Algumas instituições não fecham no Natal, permanecendo os seus funcionários a trabalhar na noite de 24, lembrando que o acolhimento é 365 dias por ano e que no Natal há crianças sem lar. A estas últimas obrigado por nos lembrarem que há crianças a sofrer e que ainda há muito por fazer. Às famílias esforçadas que acolhem crianças, a minha profunda simpatia pelo seu gesto mas não deixo de pensar que podiam canalizar as suas energias em formas de voluntariado mais comprometido no tempo.
PVS