Uma das coisas que mais me surpreende no campo do acolhimento de crianças é a ausência de procedimentos técnicos comuns às CPCJ.
É verdade que existem poucos instrumentos de avaliação disponíveis em Portugal, e muitos vezes não estão actualizados. No entanto, a ausência de intrumentos adaptados não é o único problema. O que é gritante é a inexistência de “guidelines” de actuação e de observação nas visitas domiciliárias. Quando um técnico faz uma visita domiciliária deve saber o que “procura” nessa visita. Ou seja, os indícios de negligência a observar, o comportamento exibido pela criança, interacção desta com os pais, etc.
Seria interessante criar-se uma “check-list” de items a observar e/ou grelhas de observação que deveriam ser comuns para o país inteiro. Isto tudo para que as avaliações não dependam essencialmente do bom senso dos técnicos (como foi referido neste blog no post “Técnicos do IRS”), mas que possam ser feitas com bases em critérios técnicos.
Fazer apenas uma visita e trocar duas ou três palavras com a família não é suficiente. Cada vez mais é preciso ter uma ideia geral do objectivo das visitas e passar a fazê-las de forma pensada.
TSM
É verdade que existem poucos instrumentos de avaliação disponíveis em Portugal, e muitos vezes não estão actualizados. No entanto, a ausência de intrumentos adaptados não é o único problema. O que é gritante é a inexistência de “guidelines” de actuação e de observação nas visitas domiciliárias. Quando um técnico faz uma visita domiciliária deve saber o que “procura” nessa visita. Ou seja, os indícios de negligência a observar, o comportamento exibido pela criança, interacção desta com os pais, etc.
Seria interessante criar-se uma “check-list” de items a observar e/ou grelhas de observação que deveriam ser comuns para o país inteiro. Isto tudo para que as avaliações não dependam essencialmente do bom senso dos técnicos (como foi referido neste blog no post “Técnicos do IRS”), mas que possam ser feitas com bases em critérios técnicos.
Fazer apenas uma visita e trocar duas ou três palavras com a família não é suficiente. Cada vez mais é preciso ter uma ideia geral do objectivo das visitas e passar a fazê-las de forma pensada.
TSM