Avançar para o conteúdo principal

Crianças mais velhas estão no final das listas para adopção

Muitos pais têm receio em adoptarem crianças mais velhas. Este receio das famílias compreende-se; adoptar uma criança mas velha é diferente de acolher um bebé. Uma criança em idade escolar tem uma consciência muito clara do que é a adopção e obviamente tem de ser um actor muito activo no processo de integração e construção de uma nova família. É verdade que recentemente temos ouvido falar de adopções que correm mal e de crianças que são devolvidas. A nossa experiência diz-nos que uma adopção bem trabalhada e apoiada de um criança mais velha pode ser uma adopção de sucesso. É importante que quem adopte uma criança mais velha saiba que a adopção é um processo bidireccional, isto é, os pais tem que adoptar obrigatoriamente a história da criança e a criança necessariamente adoptar a história dos pais. Para isso é importante que os pais sejam curiosos sobre o passado e vivências da criança e paralelamente estimulem a curiosidade da criança sobre a história da família adoptiva nomeadamente sobre a construção do desejo dos pais em adoptarem.

Recentemente, com o objectivo de apoiar estas e outras famílias corajosas, aceitei o desafio do CADIn de organizar um consulta específica nesta área, a "Consulta da Adopção e Novas Relações Familiares".

Para os interessados, fica aqui uma reportagem da RTP sobre o assunto:

Crianças mais velhas estão no final das listas de escolha para adoções - País - Notícias - RTP
Pedro Oliveira Pinto/Manuel Liberato/Paulo Maio Gomes/Nuno Santiago/Virgílio Matos
22/04/2012

PVS